Como viver com um monstro durante tanto tempo

Como falei na postagem anterior vivi com um homem que utilizava todas as formas de violência contra mim. Quem não está dentro da situação se pergunta como isso é possível? Não posso falar pelas outra, no meu caso tive que vencer grandes obstáculos até me ver livre finalmente de tal situação. Botar por terra crenças, o sonho de ter uma família regrada, que de muito cultivei. Lutar por condições melhores de de estudo e ter paciência.

Estou voltando a ter pesadelos

Casei aos dezenove anos e durante reze anos da minha vida vivi um pesadelo. Tanto real, com violência de todo tipo como oniricos. Durante treze anos da minha vida, a cada vez que eu fechava os olhos eles me acompanhava no meu estado de vigilância. Era te todos os tipos: monstro, bandidos violentos e até o diabo, todos me perseguindo. Em via de regra estava sempre paralização não podia me movimentar, além disso a sensação de sufocamento fazia parte de todos. E isso tudo durante treze anos. Você pode se perguntar como uma pessoa pode viver por treze anos uma situação assim. Muitas mulheres a vivem! Eu não sei as outras. Eu lutei muito, para conseguir me livrar de tal situação. As isso é uma história para outra postagem. Voltando aos pesadelos que hoje me perseguem de novo. Estou em uma condição na qual encontro-me acuada de novo. Sem apoio de novo. E eu tenho de de acha mais uma vez como ter a oportunidade de sentir mais uma vez aquela doce sensata da primeira noite livre. Na qual deitei a cabeça no travesseiro e dormi um sono tranquilo e sem pesadelos . Coisa que não vivia a treze anos.

Nunca fui de reclamar!

Minha vida sempre foi tirar o melhor de todas as situações. E foram tantas ao longo dos anos que parece me oprimir.

Mais perigoso é meu silêncio

Sempre fui uma pessoa muito questionadora! Por vezes observei os outros revoltados com as coisas que eu falava. E em muitos momentos cheguei a me perguntar porque não me calar?

Quando muitas vezes diate da discórdia que minhas palavras causaram pensei: porque não ficar calada? É tão mais simples apenas ver as coisas ficarem difícis para o lado dos outro, e, como não é conosco, simplesmente olhar para o outro lado?

a solidão como companhia

Não é de hoje que me sinto só! Nós últimos tempos um sentimento de solidão tem pesado muito nos meus ombros. Mas, o sentimento em questão sempre me fez companhia. Quinta filha de uma família de sete filhos, sempre fui a diferente de todos. Tanto que vez por outra era chamada de 'doida'. 

Certa vez ao sair da escola me demorei porque encontrei uma mulher um pouco deslocada e tentei ajudá-la. Passei um tempo conversando com a mesma. Preocupada minha mãe foi a minha procura.

No caminho de casa, ao ouvir os intermináveis reclamações, sai com esta:

Doido com doido se entende!

Contava a idade de sete ou oito ano.

Quem é ela?

Conheço muita gente! Mas, será que muita gente me conhece? É um pergunta que constatimente faço-me. O que posso dizer: Não! Por isso a partir de agora vou iniciar uma tentativa de esclarecimento.

Que é ela?

Amigo ouvinte

Caro leitor

Venho aqui falar

De uma pessoa

Que só busca o amor

Maria de nome

Esperança por vocação

Tem ela muito valor?

Já trabalhou pelo social

Busca um mundo melhor

Pensa em todos

E não quer

Um mundo Desigual

Ela é alguém fenomenal?

Aquela que busca

Um mundo mais igual

E sempre esquece de si

Trabalha por mais de um

E às vezes e receitada

Por que brilha

Está desengonçada?

Não é bela, nem nada!

Mas, chama a atenção

A descarada!

A ponto de parar conferência

Está desajeitada

Que é está mulher?

Que sempre diz o que quer

Será feliz? Ou, mal amada?

Está mulher que cita Platão

Foge da solidão

Conhece todo mundo

Entra em qualquer lugar

Faz a poesia rolar

Quero aqui dizer!

É esta mulher

Aqui a versar!

Maria de Andrade