Recife já é extremamente conhecido por sua tradição na produção poética.
Poetas pernambucanos já firmaram seu nome entre os grandes autores
brasileiros de todos os tempos, como Manuel Bandeira, Carlos Pena Filho,
Joaquim Cardozo e João Cabral de Melo Neto, para ficar só nesses. Isso
sem falar em uma enorme lista de poetas contemporâneos que mantém sua
produção e militância poética, seja da Geração 65, dos poetas
independentes e de veia sertaneja. Ao mesmo tempo, é inegável a
efervescência da poesia em Pernambuco: do cais ao Sertão despontam
poetas com diversas dicções e estilos, sem afiliações ou em grupos e
coletivos literários. Fanzines, jornais literários, blogs e portais: o
estado respira poesia. Com um cenário como esses, não é de estranhar
que fosse necessário colocar a capital de Pernambuco, Recife, no
circuito internacional de festivais de poesia, um gênero que de alguma
forma vai na contramão do mercado editorial, um “anti-produto”, e, por
isso mesmo, pouco afeito ao clima mercadológico de alguns festivais
literários. Pelo terceiro ano, o Recife abre espaço para contemplar a
tradição poética da cidade conectando-a com o que é produzido em outros
lugares.
Bem-vind@s ao Festival Internacional de Poesia do Recife – Ano III.
ver programação:
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